sábado, 16 de fevereiro de 2013

Cultura AutoMOTIVA a permanência do Status Quo!

Apesar de acompanhar a cena undergrund de Araguari, como também participar das manifestações culturais descentralizadas, tento a vários anos entender qual a relevância social que a dita “cultura automotiva” tem. E de ficar com vários questionamentos a cerca de tal “cultura”. Primeiramente pelo fato em que ela se edifica, através da exacerbação do individualismo, que se converte em uma patologia narcisista. Exemplo maior esta na cultuação destes “homens e suas maravilhosas máquinas”! A questão e que a “cultura automotiva” e um subproduto de uma sociedade apregoada a valores individualistas, consumistas, dito por muitos como valores pós – modernos. Por conseguinte vem a questão de como a “cultura automotiva” e tratada. E de ficar a pensar, quanto nos deparamos com notícias que nos informam que o poder público destinaram recursos públicos para que se podesse realizar em nossa cidade eventos, que tem como temática a “cultura automotiva”. Sobre isso podemos pensar que existe relevância social si. Isso e claro, perante o poder público e sua miopia em entender que existe uma sociedade na base de tudo. Vendo isso tudo, vejo o quanto a juventude hoje e conservadora. Conservadora em sua grande maioria se deixar levar pela política do pão e circo. Conservadora em não se levantar perante as opressões, sejam as que partem do poder insitucionalizado, ou não. Vale sempre ressaltar que a expressão “juventude” começou a figurar no pós Seguda Guerra, e a enquadrar toda uma gama social que não se enquadrava nas categorias infantil e adulto. Juventude e rebeldia! Sempre foram sinônimos na busca pela subversão do status quo social. Exemplos para isso não faltam. E somente regredirmos um pouco no tempo, que encontraremos movimentos que partiram da juventude, como o movimento de maio de 68 na França, que buscava destronar o conservadismo existente na sociedade francesa; ou o movimento beat, o embrião da contracultura que iria explodir no mundo, tendo com um de seus inigmáticos símbolos o movimento hippe nos EUA. Ou talvez os movimentos de luta armada no Brasil na década de 1970,que contavam com um grande número de estudantes pertencentes ao mais variadas linhas teóricas dentro do movimento estudantil, que buscavam introduzir a revolução socialista no país. Bem, a verdade e que os tempos são outros, as pessoas também. Como também são as formas destas pessoas se relacionarem com a realidade. A todo momento somos compenetrados por valores individualistas. A “cultura automotiva” a lá “Velozes e furiosos” impera de forma quase soberana. Pois para alguns ela e uma riquíssima expressão cultural, símbolo máximo dos valores pós – modernos. Porém ainda me pergunto, qual relevância social isso tudo tem?

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